sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Braga em Risco'17 - Oficinas nas Escolas


No âmbito do 'Braga em Risco', tive o prazer de fazer oficinas em quatro escolas do concelho de Braga, com alunos dos 3 aos 15 anos. :-)


A EB de Lamaçães e a EB Trigal Santa Maria inventaram mais alguns “Escaganifobéticos”.



Os Jardim de Infância de Sequeira e Jardim de Infância dos Arcos brincaram com o “Quem Conta Um Conto, Acrescenta Um Risco”, de onde saíram estas duas histórias que fariam os Monty Python roerem-se de inveja. :-)

A BRUXA INVEJOSA E O FEITICEIRO PINÓQUIO


Era uma vez uma bruxa que tinha uma vassoura na mão direita e uma espada na mão esquerda. Ela estava muito zangada com o feiticeiro Pinóquio porque ele lhe tinha pregado uma graaaande mentira. Estava tão zangada, tão zangada, que até queria atacá-lo com a espada! E que mentira tão grande tinha ele inventado, perguntam vocês? Ora bem, o feiticeiro Pinóquio dissera à bruxa que ia arranjar uma abelha de estimação. Uma abelha normal, como tantas que por aí andam. Mas depois resolveu comprar um cão-abelha - metade cão, metade abelha. Com asas, ferrão e riscas amarelas e pretas. A bruxa, que já tinha um gato e um leão de estimação e também tinha muito mau feitio, ficou verde de inveja, pegou na vassoura e na espada e foi atrás do feiticeiro Pinóquio para se vingar. Mas, quando o viu, acalmou. É que a mentira não lhe tinha feito crescer só o nariz. Crescera-lhe também um braço muito compriiiiiido e encolhera-lhe o outro braço até ficar muito pequeniiiiino.. O tronco mingou e as perninhas murcharam. Agora, estava do tamanho de uma folha. Bem lhe valeu o cão-abelha que o transportava para todo o lado! A bruxa, essa, não foi castigada por ter mau feitio e ser invejosa. Mas foi pena porque ela bem merecia!


O FOGUETÃO E O EXTRATERRESTRE


Era uma vez um foguetão que estava muito triste porque era fraco e não conseguia chegar à lua. Na lua, vivia um extraterrestre que só tinha olhos na cara, uma monocelha e um nariz de palhaço. Usava também uns grandes sapatos de palhaço e podia voar com as suas asas de borboleta ou com as suas asas de morcego. 
O fogetão viu lá em baixo, no mar, um barco de piratas a afundar-se. O tesouro foi parar ao fundo do mar e os peixes ficaram muito contentes. Um dos piratas estava aflito na água porque não sabia nadar, mas o Pirata Perna-de-Pau-Mão-de-Gancho apanhou boleia de uma baleia e salvou o amigo. Na Ilha-do-Meio-do-Mar, os dinossauros olhavam espantados para todo aquele movimento. Depois, os piratas arranjaram um barco com asas e desistiram do mar. 
Enquanto tudo isto acontecia e para surpresa do foguetão, apareceu o filho do extraterrestre - que também só tinha olhos na cara, nariz de palhaço, sapatos de palhaço, asas de borboleta e asas de morcego, mas ainda não lhe tinha crescido a monocelha. O filho do extraterrestre começou a brincar com o foguetão e a cavalgar em cima dele e o foguetão ficou tão contente por ter um amigo que ganhou forças e chegou à lua.



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